sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Primeira Apresentação do Grupo de Flauta Doce Filhos de Asafe


Esse é um dos novos ministérios que nossa Igreja tem desenvolvido.
Glória seja dada somente a Deus!
Por que Filhos de Asafe?
Por causa da importância desse levita e servo de Deus para o ministério de louvor instituído pelo Rei Davi antes mesmo da construção do Primeiro Templo de Jerusalém.
Davi o tornou líder da adoração cantada em coral (1 Cr 16:4, 5).
Os Filhos de Asafe permaneceram como principal família musical até à Restauração de Judá após o Cativeiro Babilônico (1 Cr 25; 2 Cr 20:14; 35:15; Ed 3:10; Ne 11:17, 22; 12:35).


Fonte: LILLEY , J. P. U. Verbete Asafe. In: DOUGLAS, J. D. [Org.] O Novo Dicionário da Bíblia. 2ª edição. São Paulo: Vida Nova, 1995).

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Apologética Cristã

Descobri recentemente um excelente blog sobre apologética cristã. O nome é Deusemdebate.blogspot.com. Abaixo estou postando alguns dos vídeos que assisti lá. Excelentes e edificantes vídeos! Um debate entre dois gigantes acadêmicos sobre Novo Testamento:William Lane Craig e Bart D. Ehrman.


O primeiro nascido em Peoria (Illinois) em 23 de Agosto de 1949) é filósofo, teólogo, historiador do Novo Testamento e apologista cristão norte-americano. Também é autor e conferencista sobre temas relacionados com a filosofia da religião, o Jesus histórico, a coerência da visão de mundo cristã, e a teologia natural. Ele é casado, vive em Atlanta, Geórgia, e, atualmente, é professor de Filosofia na Faculdade de Teologia Talbot da Universidade Biola em La Miranda, Califórnia. É Ph.D em Filosofia pela Universidade de Birmingham, Inglaterra e Ph.D em Teologia pela Universität München, na Alemanha.(1) Ao lado você pode ver uma de suas obras impressas no Brasil pela Editora Vida Nova.






O segundo estabeleceu sua vida na cidade de Chapel Hill nos Estados Unidos onde é professor e chefia o departamento religioso da Universidade da Carolina do Norte. Era evangélico, porém depois se tornou agnóstico, uma vez que considera a bíblia alterada e não ser possível termos acesso aos manuscritos originais. É um grande estudioso americano sobre o Novo Testamento. É presença constante em programas de televisão e rádio por ser uma das sumidades nos estudos sobre o Cristianismo e a vida de Jesus. É muito considerado pelas redes NBC, CNN e History Channel.(2) Veja ao lado a obra O que Jesus disse e o que Jesus não disse, lançado pela Editora Prestígio.


Assista os vídeos abaixo e confira uma bela e fascinante batalha pela ortodoxia.(3) (4)


(1) Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Lane_Craig. Acesso em 16/12/2010.


(2) Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bart_D._Ehrman. Acesso em 16/12/2010.


(3) Vídeo: Existem Evidências Históricas para a Ressurreição de Jesus? Parte 1




(4) Vídeo: Existem Evidências Históricas para a Ressurreição de Jesus? Parte 2



Em outras postagens estarei apresentandos as outras partes dos debates e alguns comentários sobre os mesmos. Bom programa!

Pr. Marcos Paulo

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Que tem ouvidos ouça!

Em dias como os que estamos vivendo, é urgente pararmos e analisarmos se não estamos compactuando com as obras das trevas (2 Jo 11 - nessa passagem a ideia é justamente essa, a de ter comunhão [koinonia]). O vídeo que você pode assistir logo a seguir nos alerta para isso. Que bom se tivéssemos o Brasil a serviço de nosso Deus! (Sl 33:12) Que bom se nossos governantes regessem-nos baseados no temor do Senhor (Pv 1:7)!


Antes de você criticar ou acusar-nos de que essa é conversa de crentes. Se você se considera cristão e temente a Deus seria bom você acessa os seguintes documentos online e verificar a veracidade das informações que o Pr. Paschoal Piragine está apresentando:


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Construtores, Tijolos e Ser Cristão

Em vésperas de uma conferência de aniversário em nossa igreja local, parei para pensar no tema que escolhemos: Edificando a Casa de Deus, tema baseado nas palavras de I Pedro 2:5:

também vós mesmos, como pedras que vivem,

sois edificados casa espiritual

para serdes sacerdócio santo...

Aqui é declarado que somos pedras ou tijolos vivos no prédio que é o Corpo de Cristo. O que une essas pedras/tijolos? Cimento. Os tijolos não se mantêm sozinhos. O cimento transformado em argamassa está lá para uni-los. O que seria o unificador de tijolos-cristãos que os torna edifício-Corpo de Cristo? O amor!

Se ser cristão é ser discípulo de Cristo, então o ser cristão é marcado entre outras coisas pelo amar aos irmãos:

Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos:

se tiverdes amor uns aos outros (Jo 13:35)

Se queremos manter esses tijolos unidos é preciso amarmos. E amar envolve duas práticas. A primeira é mais fácil, porque parece heroica, piedosa e espiritual:

Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós;

e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Ora aquele que possuir

recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade,

e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele

o amor de Deus? (I Jo 3:16, 17)

É isso mesmo! Não é heroico, e digamos fácil, pegar do meu prato e compartilhar com meu próximo? Não é espiritual me descalçar e dar meus sapatos para um estranho? Não é piedoso agir assim ou assado? Por isso, chamei essa atitude de fácil (e não desprezível!), porque temos um estereótipo em nossa imaginação cristã de amar aos irmãos.

A segunda prática é vista como insensível, severa e humana. Vou chamar de “o lado negativo” (por ser mal visto, não porque é errado!). É chamar a atenção do irmão quando ele estiver errado. É confrontá-lo (nós cearenses chamaríamos de “peitá-lo”) quando você o vir fazendo isso e ele insistir em agir errado.

Quero basear essa opinião em alguns textos como Hebreus 12:5b-8: “Filho meu, não menospreze a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Mas se estás sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos”.

Se o tratamento de um verdadeiro Pai para os verdadeiros filhos inclui a correção (o amor no sentido negativo de que venho falando), para nosso amor aos irmãos ser completo é preciso também inclui essa face indesejada por muitos de nós (tememos ser vistos como politicamente incorretos ou, vulgarmente, chatos mesmo!).

Para os que pensarem em dizer: “Mas corrigir cabe apenas a Deus fazer”, veja os seguintes textos que dispensam qualquer comentário:

Leais são as feridas feitas pelo que ama (Pv 27:6)

Como o ferro com o ferro se afia,

assim o homem ao seu amigo (Pv 27:17)

Se teu irmão pecar contra ti, vai argui-lo entre ti e ele só.

Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão (Mt 18:15)

E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas;

antes, porém, reprovai-as (Ef 5:11)

E aí? Vamos usar o cimento-amor para unir os tijolos-cristãos? Quer a massa saia suave, quer a massa saia áspera, as pedras-tijolos só estarão firmes se a usarmos.

E por último, o maravilhoso disso é que apesar de existir um único fundamento na construção da Igreja, Esposa e Corpo de Cristo, ou seja, o próprio Jesus (I Co 3:11), há muitos construtores trabalhando na edificação da casa espiritual, que somos nós:

outro edifica... cada um veja como edifica... se o que alguém edifica...

a obra de alguém que sobre o fundamento edificou... (I Co 3:10, 12, 14)

Então, somos pedras-tijolos, a argamassa é o amor e nós mesmos somos os construtores desse edifício de Deus, que somos nós (I Co 3:9). Que maravilha! Que bênção! Que cara terá essa obra no final? Os detalhes não sabemos, mas o resultado será louvor para aquele que nós chamou para a obra:

Por que estiverdes aqui desocupados o dia todo? Ide também vós para a vinha (Ops! Quer dizer para a construção!) – (Mt 20:6,7).


domingo, 15 de agosto de 2010

Parabéns, Ações de Graças & Uma Criança


Você talvez não saiba, mas os únicos dois aniversários que a Bíblia registra são: (1) o de Faraó, contemporâneo de José, filho de Jacó [Gn 40:20]; e (2) o de Herodes, o Tetrarca, assassino de João Batista [Mt 14:6].1

Seria a ausência do relato sobre a comemoração do aniversário de santos e justos um indício para não o comemorarmos? Creio que não! Creio ser, pelo contrário, uma ótima chance de exercitar uma prática chamada de AÇÕES DE GRAÇAS.

Cristo não negligenciava nenhuma oportunidade de lembrar aos discípulos: “Agradeçam ao Pai”. Em, pelo menos, quatro tipos de situações diferentes, Ele expressou agradecimento ou ações de graças a Deus, o Pai:

  • Depois de discorrer sobre o mistério da ocultação de milagres para Sodoma, Gomorra, Tiro e Sidom (para condenação das mesmas) e a apresentação dos mesmos em Corazim, Betsaida e Cafarnaum (para a igual condenação das mesmas), Jesus exclama (Mt 11:25, 26): “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste … e revelaste … porque foi do teu agrado”.

  • Na celebração da última ceia (Mt 26:27), Ele agiu de forma semelhante: Ele agradeceu: “ A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos...”.

  • Antes da 1ª Multiplicação dos Pães (Jo 6:11), também: “Então, tomou os pães e, tendo dado graças,distribuiu-os entre eles...”.

  • E diante do túmulo de Lázaro, seu amigo, Ele ofereceu ações de graças ao Pai porque Ele ouve as orações de seus filhos (Jo 11:41): “...E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste”.

Se para o Filho oferecer ações de graças era algo comum (mas não sem sentido!) no relacionamento com o Pai, seria essa uma prática também comum entre os seres celestiais? Vejamos:

Três citações em Apocalipse nos convencem de que os anjos e demais habitantes dos céus a usam:

Quando os seres viventes derem glória, honra e ações de graças

ao que se encontra sentado no trono... (4:9)

Todos os anjos... os anciãos e os quatro seres viventes... adoraram a Deus, dizendo:

Amém! O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graças (7:11, 12)

E os vinte e quatro anciãos... prostraram-se... e adoraram a Deus,

dizendo: Graças te damos... (11:16,17)

A Bíblia vai mais adiante. Além de nos fornecer exemplos de quem praticou ações de graças, ela também nos faz saber que é um mandamento praticá-las, é agradável realizá-las e que elas devem acompanham nossas orações:

Oferece (tu) a Deus sacrifício de ações de graças (Sl 50:15)

Bom é render graças ao SENHOR (Sl 92:1)

...sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições,

pela oração e pela súplica,

com ações de graças (Fp 4:6)

Espero que você tenha se convencido de que Deus é digno de agradecimento de nossa parte. Ah! E se você está pensando por que o título dessa postagem é “Parabéns, Ações de Graças e Uma Criança”, escolhi esse título por ser hoje o aniversário do filho de um casal de irmãos em Cristo: Antônio Gomes e Rivaneide, o Andrezinho Gomes. E usei essa mensagem no culto de ações de graças pela vida dessa criança, hoje à noite. André Gomes, Parabéns! E amado leitor: Seja agradecido!

1Na primeira referência é chamado de aniversário de nascimento. No segundo, dia natalício (cf. Almeida Revista e Atualizada - ARA). A Almeida Revista Corrigida (ARC) chama apenas de dia do nascimento de Faraó (Gn 40:20) e quanto a Herodes, ela usa a mesma expressão da ARA.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Há Hora e Lugar certos para Adorar a Deus?

Não te chegues para cá,tira as sandálias dos pés,

porque o lugar em que estás é terra santa (Êx 3:5)

Onde começa a adoração que prestamos ao SENHOR? Quando chegamos ao templo? No convite do dirigente para entramos no templo e darmos início ao período de uma hora e meia a duas ou mais horas em que chamamos de culto? Creio que nosso comportamento no templo é muito importante, uma vez que Jacó (Quão temível é este lugar! É a Casa de Deus, a porta dos céus - Gn 28:16, 17), Moiseś (Veja o texto acima) e Josué (Descalça as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é santo - Js 5:14, 15) foram alertados de que o lugar em que estavam na presença do SENHOR era consagrado. Contudo, antes mesmo de entrar no templo, tenho que estar disposto a oferecer minha adoração a Ele (Ec 5:1):

Guarda o teu pé, quando entrares na Casa de Deus [...]

Como Igreja, corpo espiritual de Cristo, sabemos que Deus não está confinado a um espaço geográfico:

[…] os céus e até os céus dos céus O não podem conter? (2 Cr 2:6)

[…] a hora vem , quando nem neste monte [Gerizim?], nem em Jerusalém adorareis o Pai

[…] Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão

o Pai em espírito e em verdade (Jo 4:21, 23)

Por isso, a questão não é estar adorando em algum lugar, mas ser adorador em todo lugar. [Não estou aqui anulando o valor de um prédio destinado a esse fim, nem a importância de uma reUNIÃO entre as pessoas que formam um igreja local].

Enquanto não chegamos ao Dia em que seremos coluna no santuário de Deus (Ap 3:12) e esse santuário será o próprio Deus (uma vez que Ap 21:22 declara: “Nela [na Nova Jerusalém], não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro”), somos edificados casa espiritual a fim de oferecemos sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Tipos de Pais

Que tipo de pai você tem e/ou é? Leia a lista abaixo e confira:

  • Enciclopédia - sabe de tudo;
  • Imposto de Renda - antes de chegar, todo mundo fala mal dele;
  • Celular - quando a gente precisa dele, não consegue falar;
  • Geladeira Velha - é ruim, mas é o único que a gente tem;
  • Caixa d'água - chora à toa;
  • Sirene de Ambulância - quando fala, assusta a todo mundo;
  • Assalto à mão armada - só gosta de presente caro;
  • Banheiro de avião - está sempre apertado, mas é na casa dele que a gente vai em caso de necessidade;
  • Bicicleta - se você tem um muito bom, agradeça a sua mãe;
  • Ração de animal - duro de engolir, mas muito elogiado;
  • Matemática - soluciona todos os problemas;
  • Rodovia - cheio de defeitos, mas a gente acredita que um dia vai melhorar;
  • Chato - Chato é o pai dos outros! O meu é o melhor do mundo.
Com muito humor e felicidade, desejamos a todos os pais um feliz dia dos pais!
Deus abençoe a todos!

Extraído de http://www.prazerdapalavra.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3163:tipos-de-marcio-da-cunha-souza&catid=1334:reflexoeseditoriais&Itemid=7884

sábado, 22 de maio de 2010

O Jovem e a Prática da Oração



"Busquei entre eles um homem que tapasse o muro
e se colocasse na brecha perante mim,
a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei" (Ez 22:30)


A Editora Batista Regular lançou no ano passado, o que para mim se situa entre suas melhores publicações, o livro Disciplinas Espirituais. Este livro é um marco em minha vida e ministério pastoral. Sobre o que ele fala? Como o próprio nome nos orienta: ao exercício... físico?, intelectual? Não! Ele nos leva a refletir em conselhos do apóstolo Paulo como: “Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser” (1 Tm 4:8). Creio que Paulo não faz aqui uma apologia ao não praticar exercícios físicos, mas que ele orienta ao jovem pastor Timóteo a seguir valores que para seu crescimento espiritual eram mais importantes. Pois é! Sobre esses valores mais importantes para nosso crescimento espiritual, o livro Disciplinas Espirituais nos fala e desafia.

Quero citar em algumas postagens o valor dessa obra para sua vida espiritual, meus queridos jovens. Para começar, quebrando a ordem do livro, desejo falar da oração. O versículo que usei para abrir essas minhas palavras fala de Deus em busca de um intercessor, de alguém que “que tapasse o muro”, “se colocasse na brecha na presença de Deus “a favor desta terra”. Em um mundo cada vez mais distante de Deus, nunca se sentiu tanto a necessidade de intercessores, homens e mulheres, adultos, JOVENS e crianças que intercedam pela humanidade à semelhança do que fez Abraão por Ló em Gênesis: “Não se ire o Senhor se falo somente mais essa vez” (18:32). Essa já era a sétima vez que o Amigo de Deus se colocava em intercessão por seu sobrinho e família. Onde estão os filhos da fé, os filhos de Abraão dessa geração que possam se atrever na intercessão (Gn 18:27), insistir na oração (Gn 18:30), pedir, buscar e bater até serem atendidos (Mt 7:7)? Onde estão? O Senhor diz: “Busquei entre eles um homem”. Será que Ele não encontrará novamente.

Extraí algumas citações do livro que venho falando e te convido a meditar um pouco nelas:

· “é preciso aceitar o fato de que,para sermos como Jesus, temos que orar”(p. 82).

· “Assim como a tarefa dos alfaiates é fazer roupas e a dos sapateiros, consertar sapatos, a tarefa dos cristãos é orar” (p. 84).

· “Abandonar a oração é, na melhor das hipóteses, lutar com nosso próprios recursos, e na pior, é perder a batalha” (p. 85).

· “não oramos porque duvidamos que algo realmente irá acontecer se orarmos” (p.85).

· “A falta de senso da proximidade de Deus também pode desencorajar a oração” (p. 86).

· “há pouca consciência da real necessidade, há pouca oração verdadeira” (p. 86).

E aí?! Vamos orar!

Pr. Marcos Soares


P.S.: WHITNEY, Donald S. Disciplinas Espirituais para a Vida Cristã. São Paulo: EBR, 2009.




segunda-feira, 3 de maio de 2010

Se alguém está em Cristo...

Vale a pena assistir!

Há um filme por nome "A Virada", muito bom. Fala da transformação que ocorre na vida de quem
realmente receber a Jesus em sua vida. Transforme-se, convide Jesus para se assenhorear de sua vida.

Jan Austin quer vender carros usados da pior forma, e é exatamente como ele faz negócios em sua concessionária. Prometendo muito mais do que ele pode cumprir, ele fará o que for necessário para vender um carro. Seu jeito manipulador influencia todos os seus relacionamentos, até sua esposa e filho não confiam nele. Mas enquando Jay trabalha em restaurar um clássico conversível, ele começar a ver que Deus está trabalhando no seu restaurar também. Enfrentando a realidade de como ele verdadeiramente conduz a si próprio, Jay Austin começa a jornada de sua vida quando aprende a honrar a Deus com seus negócios, suas relações e sua vida!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Convite I Simpósio

Palestina – Mauriti – CE. 21 de abril de 2010.

De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho?

Observando-o segundo a tua palavra – Sl. 119:9

A Mocidade Batista Elyon convida a amada mocidade para participar conosco do nosso 1º Simpósio que será no dia 01 de abril do corrente ano, às 14h00min, no templo da Igreja Batista em Palestina. O tema abordado será “DROGAS”. O assunto será ministrado pela professora Maria Eugênia Barros de Freitas Melo esposa do Pr. Tadeu Melo.

Contamos com a sua presença!

Atenciosamente

Porque Sou Batista Regular

Por Andrew Comings

Introdução

A piada é velha. "Ah, você é Batista Regular? Então não é bom, nem ruim, é apenas regular.

A felicidade ou infelicidade da escolha deste nome para o nosso movimento aqui no Brasil é debate para outra hora. Acho, porém, que precisamos urgentemente de homens que se levantem para defender os princípios bíblicos que vêm junto com o título "Batista Regular".

Enquanto existem teólogos e historiadores de muito mais peso em nosso movimento, pela minha criação creio que tenho uma perspectiva singular sobre o assunto. Nasci e fui criado no interior do estado de Nova Iorque, berço do movimento batista regular. Meu pai é pastor batista regular e participante por quase quarenta anos na Empire State Fellowship, uma das associações estaduais mais fortes no movimento naquele país. Cresci no meio desta associação, sempre em contato com grandes pastores, verdadeiros guerreiros na luta contra liberalismo.

Quando eu era adolescente, meu pai aceitou o desafio de escrever a história da Empire State Fellowship. Durante os meses em que ele escrevia o que hoje é um livro com o título "Remaining True" (Permanecendo Fiel) a mesa da nossa sala de jantar estava coberta de documentos, cartas, atas e outros manuscritos dos fundadores do nosso movimento. Eu lia tudo com grande interesse.

No dia 17 de julho de 1994 (o dia em que Brasil virou tetra-campeão na copa) cheguei no Ceará. Passei dois anos estudando no Seminário Batista do Cariri. Fiz a matéria "História dos Batistas" aos pés do adminrável Pr. Jaime Augusto. Tambem tive contato com os missionários fundadores do movimento--tais como Pr. Tomé Willson, Pr. Haroldo Reiner e Pr. Pedro Brooks.

Um dos eventos mais marcantes para mim deste período foi o jubileu do SBC. Pude observar naquela occasião a continuidade e os frutos do movimento que começou no interior de Nova Iorque na década de 30.

Atualmente tenho o grande privilégio de servir no corpo docente do SBC. Levo muito a sério a minha responsabilidade de treinar os futuros pastores e líderes Batistas Regulares do Brasil.

Qualquer movimento morre ao perder seus princípios básicos. Não quero que isto aconteça com o movimento Batista Regular. Porém observo que muitos que se chamam de Batistas Regulares não tem noção destes princípios. Por isso, quero apresentar três razões porque eu, um duplo herdeiro deste grande movimento, continuo sendo Batista Regular.

1. Porque a Doutrina é Chave

Quem defende a sã doutrina participa de uma herança rica. Paulo, Agostinho, Lutero, Calvino, Knox, Spurgeon,todos possuiram o mesmo zelo pela pureza doutrinária. E os fundadores do movimento batista regular, tanto nos EUA quanto no Brasil, eram feitos do mesmo material.

É importante lembrar que o movimento batista regular faz parte de um movimento maior chamado "fundamentalismo", e nos princípios houve muita comunicação e comunhão entre homens fundamentalistas de denominações diferentes diante de um inimigo comum: o liberalismo teológico. Mesmo que tivessem grandes diferenças de opinião em alguns pontos de teologia e prática, estavam de acordo nas pedras fundamentais da nossa fé, tais como a inspiração das sagradas escrituras e a divindade de Cristo. Em 1909 um grupo destes homens (entre eles anglicanos, luteranos, presbiterianos, e até batistas) publicaram uma série de artigos, colecionados em doze volumes, com o nome "Os Fundamentos: Um Testemunho à Verdade". (1) Do título desta obra surgiu o nome "fundamentalismo". Portanto, é importante notar que desde seu início o fundamentalismo tem a ver com doutrinas e não preferências.

Com esse pano de fundo histórico nasceu o movimento batista regular em 1932. O motivo de sua separação da Convenção Batista Americana era doutrinário. O liberalismo teológico tinha entrado naquela organização e homens de fé não tiveram escolha a não ser sair do meio dela. Todos os batistas daquela época mantiveram a mesma prática batista, só os "regulares" defenderam a doutrina correta.

Um dos desafios que nosso movimento enfrenta hoje tem a ver justamente com esta questão de doutrina e prática. Num propósito de nos diferenciar de outros grupos evangélicos, acabamos enfatizando o ensino das práticas e tradições das nossas igrejas em vez dos fundamentos doutrinários da nossa fé. O resultado triste é que muitos jovens com quem converso dizem com facilidade quais os instrumentos que não se pode usar no culto de uma igreja batista regular, mas não conseguem definir a palavra "graça", muito menos defender a inspiração verbal e plenária das Sagradas Escrituras.

Notem bem: os ataques contra a igreja sempre foram e continuam sendo doutrinários. Liberalismo, alto criticismo, neo-ortodoxia, modernismo, pós-modernidade, a renovação carismática, a igreja emergente, todos têm uma coisa com comum: aberração doutrinária.

Sou Batista Regular porque nossa ênfase histórica na sã doutrina tem capacitada as nossas igrejas e seus membros a se manterem firmes através das tempestades teológicas que assolaram as últimas décadas.

Quero voltar a falar rapidamente daquele jovem que conhece bem as práticas, mas não as doutrinas. Quando ele for para a universidade, diante daquele professor determinado a destruir a sua fé, o fato de não haver bateria no culto da igreja dele não vai valer absolutamente nada. Vamos continuar a ensinar a base bíblica das nossas práticas? Sim! Mas vamos voltar à tradição mais nobre dos Batistas Regulares: a de defender os alicerces da nossa fé.

2. Porque Sou Mais Robert T. Ketcham e Menos J. Frank Norris

Não se pode estudar a história dos batistas regulares sem encontrar várias vezes o nome Robert T. Ketcham. Um dos fundadores de peso do movimento nos EUA, ele dedicou sua vida e sacrificou muito pela causa da sã doutrina. Homem humilde, porém grande conhecedor e expositor das Sagradas Escrituras, sua influência extendeu até ao Brasil. Lembro-me muito bem de ouvir o Pr. Tomé Willson contar sobre conversas teológicas que ele teve com este grande homem.

No mesmo período existia um homem chamado J. Frank Norris. Pastor de duas "mega-igrejas", ele se considerava o lider do movimento fundamentalista e viu no Ketcham um grande rival. Durante anos ele manteve uma campanha de difamação contra o Ketcham através de publicações, cartas, e até telegramas pessoais que Ketcham recebia minutos antes de pregar(2) . O alvo de Norris e seus aliados era simples: controle do movimento batista regular. Ele esteve irado como o fato de que Ketcham se opôs a sua entrada à associação dos batistas regulares dos EUA. Mas Ketcham entendia muito bem que o nosso movimento é um movimento de igrejas e não de homens.

A história do fundamentalismo está repleto de exemplos de homens do tipo Norris. As controvérsias variam, mas o alvo é sempre o mesmo: controle. Um dos métodos preferidos de homens deste tipo tem sido pegar uma determinada prática ou preferência (música, versões, etc.) e re-definir o fundamentalismo nestes termos. Logo estas práticas preferenciais viram motivo da separação.

Usou determinado instrumento no culto? É separação. Pregou com outra versão da Bíblia? É separação. Foi para uma apresentação de algum grupo evangélico? Haja separação!

O resultado é que muito tempo, energia e recursos são gastos tentando provar que se é mais conservador do que o próximo. E não adianta. Por mais "conservador" que alguem fique, os "fariseus" (para usar um termo bíblico) continuam a inventar novas regras e proibições. Assim eles mantêm controle.

De forma geral o movimento batista regular, tanto no Brasil quanto nos EUA, não tem caido nos laços de indivíduos deste tipo. Muitos homens do estilo Norris têm saido frustrados do nosso grupo. Geralmente escrevem livros ou apostilas condenando o "liberalismo" do movimento, e formam suas próprias associações. Estas associações acabam morrendo, porque têm como princípio maior a separação, em vez da sã doutrina.

Que o nosso movimento esteja sempre atento e evite ser controlado pelos J. Frank Norris da nossa época.

3. Porque Creio que A Igreja é o Exército dos Santos e Não o Esconderijo dos Crentes

Sempre fui fascinado pela declaração do nosso Senhor Jesus Cristo ao seu discípulo Pedro, quanto a sua igreja: "...sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do hades não prevalecerão contra ela."(Mat. 16:18) Esta frase visa a igreja como um organismo agressivo, ao ataque, procurando romper as próprias portas do inferno. Creio que outras passagens (Efésios 6:10-20, Mateus 28:16-20 entre outras) confirmam esta visão agressiva da Igreja.

Cristo nos deixou no mundo, não porque esqueceu de nós, mas porque quer que o mundo seja influenciado por nós. Muitas vezes esquecemos deste fato, e em vez de um exército triunfante, a igreja vira um abrigo onde os crentes se escondem e esperam ansiosamente o arrebatamento. Raramente vemos a ousadia de um Lutero, a determinação de um Wilberforce, ou a coragem de um Jim Eliot. Em vez de entrar no mundo a fim de proclamar a Cristo, procuramos viver em “guetos evangélicos”.

O movimento batista regular tem suas raízes no movimento missionário. A missão que sirvo atualmente foi fundada por fundamentalistas com um espírito missionário inabalável. Viram que as outras missões batistas perderam seu espírito pioneiro, ou pior, estavam "jogando para o outro time". Os primeiros missionários ao Brasil sofreram perseguição, privações e perigos. Foram agressivos e persistentes. Sacrificaram tudo, até sua saude e suas famílias, pelo evangelho.

Sou Batista Regular porque o movimento batista regular é um movimento missionário. Hoje em dia as trevas ao nosso redor estão aumentando. Está na hora da nossa luz brilhar cada vez mais. Para fazer isto, temos que enfrentar o mundo, não nos esconder dele.

Sinto que estamos muito em falta com os nossos antepassados. Corremos o risco de perder aquele espírito pioneiro que caracterizava os nossos pais. As universidades, a mídia (incluindo as artes) e pessoas carentes (deficientes físicos, crianças de rua, etc.) são três áreas onde vejo muita necessidade e pouco investimento. Gastamos tempo, energia, e recursos debatendo assuntos secundários, enquanto perdemos o verdadeiro sentido de que é ser Batista Regular—isto é, ser missionário audaz e corajoso.

Conclusão

No dia 6 de outubro de 1942 um grupo de pastores e leigos batistas se reuniram em Ithaca, NY (cidade onde eu nasci 30 anos depois, no mesmo mês). Dez anos antes desta reunião, a Associação Geral de Batistas Regulares (GARBC) tinha sido fundada. O propósito destes homens era formar uma associação estadual dos Batistas Regulares de Nova Iorque. Assinaram uma resolução que diz, em parte:

“…que [esta associação] irá lutar, sem vacilar, pelos grandes Fundamentos do cristianismo histórico. Que esta associação irá proteger e promover a independência das igrejas locais, e a separação entre igreja e estado. E que sempre irá procurar espalhar o Evangelho aos confins da terra, ao mesmo tempo edificando os crentes na mais sagrada fé, e assim honrar nosso Senhor Jesus Cristo como o cabeça da Igreja e Senhor da ceifa."(3)
Assim que aqueles homens entenderem significar o nome “Batista Regular”.

Tabernacle Baptist Church, em Ithaca, NY, onde foi fundada a Empire State Fellowship

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Para contrariar aquela piada velha citada na introdução deste artigo, sou Batista Regular, e isso é muito bom. E continuarei sendo Batista Regular enquanto isso significa paixão pela sã doutrina, preeminência de igrejas locais em vez de homens individuais, e um espírito missionário audaz.


(1) Uma versão digital desta obra pode ser acessado no seguinte site: http://www.xmission.com/~fidelis/volume1/volume1.php

(2) Para ler mais detalhes sobre o conflito entre Ketcham e Norris, veja o livro Portrait of Obedience (Retrato de Obediência) por J. Murray Murdoch, pp 177 a 207.

(3) Harold H. Comings, Remaining True p. 32—tradução do autor.


Usado com permissão do autor.