segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Quando os ímpios prosperarem - Parte I


INTRODUÇÃO
Como agem os ímpios em nossa sociedade? Não nos causa aborrecimento ver pecadores não arrependidos, que não creem em Deus agindo criminosa e perversamente sem que nada lhes aconteça? Eles tramam contra os inocentes, são traiçoeiros, matam culturalmente, fisicamente, moralmente tirando direitos considerados como bens públicos. Roubam milhões, violentam o pobre e o necessitado. São cheios de arrogância e florescem como árvores frondosas. Parece que nada de mau lhes acontece. Como você se sente? Como devemos nos comportar diante dessas situações? A Palavra de Deus, no livro de Salmos, nos dá cinco direções sobre o que fazer. Nessa postagem, apresentaremos a primeira.

CONFIAR NO SENHOR – Salmo 37.3

Confia no SENHOR e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade.

O que o Espírito Santo quer dizer quando nos fala aqui em “Confiar no Senhor”? A palavra usada nos originais reflete a ideia básica de firmeza ou solidez. Confiar ou depender, como alguns diriam, é aquele bem-estar e segurança resultantes de possuirmos algo ou alguém em quem depositamos confiança, Deus. A Bíblia alerta para não termos a loucura de depositar confiança em nenhum outro alicerce que não seja Deus. O profeta Isaías adverte:
Não vos assombreis, nem temais; acaso, desde aquele tempo não vo-lo fiz ouvir, não vo-lo anunciei? Vós sois as minhas testemunhas. Há outro Deus além de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça.  Todos os artífices de imagens de escultura são nada, e as suas coisas preferidas são de nenhum préstimo; eles mesmos são testemunhas de que elas nada vêem, nem entendem, para que eles sejam confundidos.  Quem formaria um deus ou fundiria uma imagem de escultura, que é de nenhum préstimo?” (Is 44.8-10).
Em todo o AT há 180 admoestações para confiarmos no Senhor, sendo que 50 delas estão nos Salmos. Entre essas ocorrências, quero chamar a sua atenção para três delas:
1.     Quem confia tem livramento da parte de Deus: “Nossos pais confiaram em ti; confiaram, e os livraste” (22:4).
2.     Quem confia desfruta da verdadeira alegria: “Nele, o nosso coração se alegra, pois confiamos no seu santo nome” (33:21).
3.     Quem confia conhece paz interior e ausência do temor: “Em paz me deito e logo pego no sono, porque, SENHOR, só tu me fazes repousar seguro” (4:8).
Lembremos de que a raiz de nossa confiança não está em nós mesmos, mas tão somente:
1.     Na misericórdia de Deus – “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã” (Lm 3:22,23).
2.     Na lealdade de Deus – “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti ”(Is 49:15).
3.     Na bondade de Deus – “Como é grande a tua bondade, que reservaste aos que te temem, da qual usas, perante os filhos dos homens, para com os que em ti se refugiam!” (Sl 31:19).
A Bíblia zomba dos que vivem de maneira tranquila, sem nunca avaliar a frágil base de sua tranqüilidade. Vejam o retrato das mulheres nobres cujos maridos governavam sobre Jerusalém, vejam que ambos têm uma fraca estrutura de confiança:
Levantai-vos, mulheres que viveis despreocupadamente, e ouvi a minha voz; vós, filhas, que estais confiantes, inclinai os ouvidos às minhas palavras. Porque daqui a um ano e dias vireis a tremer, ó mulheres que estais confiantes, porque a vindima se acabará, e não haverá colheita. Tremei, mulheres que viveis despreocupadamente; turbai-vos, vós que estais confiantes. Despi-vos, e ponde-vos desnudas, e cingi com panos de saco os lombos” (Is 32:9-11).
Apesar dessas promessas, a Bíblia também nos ensina que Confiar no Senhor não é uma garantia de proteção automática contra todo e qualquer tipo de mal. Ouçamos em boa voz o que os três amigos de Daniel nos confirmam sobre tal ideia: “Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste” (Dn 3:17,18).
Embora a validade de nossa confiança em Deus seja colocada à prova frequentemente, tal confiança sempre é plenamente amparada por Deus


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