Uma Certeza que Podemos Ter

No livro de Daniel capítulo 10 e versículo 12 diz: “Então me disse: Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras”. Nos capítulos 7-12, Deus estava revelando a Daniel o que iria acontecer nos últimos dias, porém Daniel não estava compreendendo o que significava aquelas visões.

Quero chamar a atenção para a parte do versículo que diz: “... porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras...”. Daniel aplicou o seu coração em compreender e humilhou-se perante o Senhor para poder entender o que Deus estava lhe revelando. Então, o Senhor ouviu as palavras de Daniel e respondeu-lhe quando o anjo enviado pelo Senhor disse: “eu vim por causa das tuas palavras”.

Deus está pronto para ouvir e responder nossas orações, mas Ele quer que nós nos humilhemos perante Ele e nos esforcemos em compreender a Sua palavra.

A certeza que temos é essa: que quando aplicamos o nosso coração em compreender as palavras de Deus e nos humilhamos perante Ele, não só crescemos e nos fortalecemos espiritualmente, mas também teremos mais intimidade com o nosso Deus Criador. Ele ouvirá as orações e responderá no seu tempo, assim como foi com Daniel, pois o Deus de Daniel é também o mesmo Deus a quem servimos.

Busquemos cada vez mais aprender da palavra de Deus e humilhemo-nos perante Ele, pois Ele é o nosso Deus Criador e somos feituras d’Ele (Ef 2:10).

A Grandeza de Deus

Meditação sobre a Transcedência e Imanência

do Criador.

Pensar na transcedência [Deus está acima e além das coisas criadas] e na imanência [tudo está diante de Deus, nada foge de sua presença] de Deus, lembra-me de que o tempo e o espaço são também criaturas subordinadas a Ele. Assim Deus não está sujeito a tais criações: Deus não envelhece [um pouco de nossa relação com o tempo], nem pode crescer ou diminuir com o passar do tempo [um pouco de nossa relação com o espaço]. Sendo desse modo superior, fica-me uma pergunta: Como eu posso servir a Ele que é MAIOR do que tudo?! Paulo sobre isso disse:

[Deus] Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa;

pois Ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas" (At 17:25)

Se pararmos para pensar, construir um prédio e chamá-lo de templo, pensando que Deus ficará confinado ou preso a ele É ABSURDO!!!!! Se continuarmos pensando, descobriremos uma realidade que pode nos chocar: Que interesse superior Deus teria fora d'Ele mesmo?! Deus é AUTO-SUFICIENTE! Por que Ele teria interesse em mim, nos meus problemas, em minhas realizações, em meus sonhos, em meus fracassos, em minhas (des)ilusões?!? Trazer glória a criatura?! Não, isso seria o que mesmo que transformar Deus em um idólatra (ou seja, valorizar algo mais do que Ele mesmos)!!!

Uma lição prática disso é: APRENDER A SER MAIS ALTRUÍSTA (pensar no próximo, buscando seu bem, sem esperar retorno). Mais encontro um problema: Sou egoísta naturalmente, pois naturalmente quero ser o centro das atenções.

Observar a natureza criada e, apesar disso, prender-se ao que é passageiro é entender tão pouco da humanidade, da sociedade, da vida, enfim de Deus!

Se o Deus do universo é superior - em escala física e de importância - ao universo de Deus, como eu, uma insignificante partícula desse universo devo relacionar-me com cada circunstância, dando-lhe os valores certos? Lembro-me de Cristo Jesus dizendo: "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" (Mt 22:21).

Senhor, minha oração é que me ensines a APROVEITAR, VALORIZAR, enfim, RELACIONAR-ME com tudo o que me ofereces de maneira que eu venha GLORIFICAR teu Nome.

O que mais me impressiona em considerar a grandeza de Deus é saber que Ele:

"o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo [diz]: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos" (Is 57:15).

Obrigado, Senhor por teres interesse por mim!!!

Que o Senhor seja Contigo!

Pr. Marcos Soares

Jovens com uma Missão

O ide aos pequeninos

O ensino aos filhos (nossos alunos no Clubic, Ebec ou Oanse) é visto nas Escrituras como um fruto do esforço de lembrar-se continuamente dos feitos de Deus. Deuteronômio 4:9 fala que os israelitas deviam cuidar de sua própria vida espiritual para depois cuidarem da vida espiritual de seus filhos. Isso não seria forçado (não se esqueçam e não se apartem), mas o resultado de uma ação natural (Tão-somente... que).

Em uma época sem escolas públicas ou particulares, o conhecimento técnico ou religioso estava retido nas mãos dos pais (os primeiros líderes Clubic ou Oanse). Eis a razão porque o mandamento é “Ensinai-as a vossos filhos” (Dt 11:19). O esforço familiar estaria em preservar a memória do nome do SENHOR Deus. E isso traria consequência dentro e fora de casa (Js 4:24): (1) Deus é forte, (2) por isso, deve ser temido diariamente; e (3) Ele é o nosso Deus.

A quem foi isso mandado? Não foi apenas à geração imediata à entrega da lei? Sim, somente aqueles deveriam assumir o compromisso de guardá-la e repassá-la? Não! Todas as gerações seguintes ao povo que têm a lei de Deus, têm também a ordem de transmiti-la aos filhos (Salmos 78:5).

Como essa tarefa seria desempenhada? Primeiramente em toda a ocasião. Isso mesmo! Toda ocasião deveria ser utilizada para ensinar aos filhos acerca do SENHOR Deus de Israel. O mandamento é para ensinar... falando, ou seja, os pais deviam conhecer e repassá-las verbalmente aos filhos (Dt 11:19a). Saber o credo (o sistema de crenças da Lei) era mais que necessário. E esse sistema era profundamente monoteísta. Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR (Dt 6:4).Onde isso seria feito? Nas tarefas diárias, nas saídas de casa, ao anoitecer e ao amanhecer (Dt 11:19b). Cite uma ferramenta para auxiliar essa tarefa: Aproveite a curiosidade dos filhos

A curiosidade dos filhos deveria ser aproveitada para que eles conheçam a Deus. O pai devia ensinar aos filhos imitando o trabalho de um ferreiro que afiar instrumentos de metal (inculcar – Dt 6:7). O gênio infantil é normalmente curioso. Os filhos perguntariam: “Que vos significam estas pedras?” (Js 4:6, 21). Lições práticas devem ser utilizadas para despertar ou aumentar mais essa prática infantil: “Estas pedras serão... por memorial aos filhos de Israel” (Js 4:7). Por quantas gerações essa prática isso deveria ser feito? No futuro (Js 4:21), para sempre (Js 4:7).

Todas as crianças eram convidados a conhecerem ao SENHOR Deus. Em Salmo 34:11, a ideia por trás da palavra “filhos” está associada aos santos de Deus, aos israelitas fieis como nos mostra o contexto (Sl 34:9). Estes santos são convidados (Vinde e escutai) a aprenderem o temor do SENHOR, ou seja, a serem sábios (cf. Pv 1:7).

E a responsabilidade por isso deve ser confirmada em cada nova geração. A boca de Asafe se propôs a uma atividade contínua: “aos filhos que nascerão eu ensinarei, para que eles ensinem aos filhos deles” (Sl 78:6). O trabalho não é apenas de Asafe, mas de todos os que temem ao Senhor e querem ver sua glória na terra. Essa ordem é transferível: a próxima geração deve repassa aquilo que recebeu à geração seguinte. A glória a Deus deve ser passada de geração a geração (Sl 145:4).

O que como jovem devemos fazer? Devemos sentir o peso da importância desse ministério. Certo salmista faz uma oração interessante: Deixa-me ensinar as crianças a te amar! A glorificar-te pelo que és (Sl 71:18).

É dever dos pais [ e nossa, jovens líderes ou professores!] fazer os feitos de Deus conhecidos. Asafe percebe a importância desse fato e canta algo parecido (Sl 78:4): os filhos e a geração vindoura devem ser ensinados quanto ao poder e as maravilhas que Ele opera. Isso dá a vida ao culto, alegra corações e renova almas abatidas.

É mandamento! Algum tempo depois de Asafe, Joel, o profeta, fez o mesmo: “Contem para seus filhos e diga para eles falarem a seus netos e não esqueça de dizer para seus netos ensine a seus bisnetos que A GLÓRIA DEVE SER DADA A DEUS” (Jl 1:3).

Que o Senhor seja contigo!

Pr. Marcos Paulo da Silva Soares

Em boa companhia

"E o SENHOR era com ele [...]" (I Sm 18:12)

A vida de Davi poderia ser resumida no seguinte ditado: "Dize-me com quem andas que direi que és". A influência dos amigos e demais pessoas com quem lidamos diariamente nos leva consciente ou inconscientemente a utilizar padrões de falar [Veja o número de pessoas, crianças, jovens e adultos repetindo os refrões de seus heróis ou similares.

Quantas pessoas você já ouviu dizendo: Ó, Coitado!; Foi sem querer querendo; Eu sou o cara! etc.] , vestuário [Já de deparou com algum Ben 10 ou com uma Barbie etc.], cabelo, comida, time de futebol e até a capa dos cadernos escolares que compramos [Você pode observar, basta um grande sucesso de bilheteria chegar e lá estão as indústrias lançando seus produtos com imagens do Homem-Aranha, Transformers, Madagáscar, Super-Man e outros].

Davi foi reconhecido por aquilo que mais marcou-lhe a vida: o SENHOR dos exércitos e pastores de ovelhas de Israel! Foi esse relacionamento que o capacitou a animar o amedrontado exército de Saul diante do gigante Golias: Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele (1 Sm 17:32).

Não se deixe levar pelas circunstâncias como foi Saul (1 Sm 13:12). Vá contra a maré do mundo! Seja sábio como diz Provérbios 23:17: Não tenha o teu coração inveja dos pecadores. E lembre-se de que é tempo de buscar ao SENHOR (Os 10:12).

Que o SENHOR seja contigo!

Pr. Marcos Paulo da Silva Soares